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ENTREVISTA COM: DAMA GOÉS.


     imagem Dama Goés

ENTREVISTA COM: DAMA GOÉS 

Desde quando e por que se tornou uma escritora?

Lembro-me que meu sonho aos 5 anos era aprender logo a ler para descobrir que maravilhas meus pais e irmãos liam naqueles livros cheios de letras, sem figura alguma (risos). Antes mesmo de ler, já criava histórias e mundos. Minha mente sempre foi muito criativa e eu não conseguia pará-la. Nessa época, minha primeira heroína já vivia suas aventuras em minhas brincadeiras, e tinha até sua própria vinheta. Quando aprendi a ler e escrever, registrar minhas histórias no papel foi um processo natural. Era para ser assim. Desde então, dezenas ou talvez centenas (nunca contei) de personagens nasceram em minha mente, e ganharam contos e esboços de suas histórias. A grande maioria não está concluída, e me sinto em dívida com eles, mas a minha cabeça foi mudando muito com a idade, de modo que teria que reformular a maioria dessas histórias. Também sempre escrevi poesias e compus músicas. O único problema era que eu tinha vergonha de mostrar minhas criações, de modo que só comecei a revelar na faculdade de Letras, quando venci um concurso de contos com a história “Um Salto de Bungee Jumping”. Depois disso, criei mais confiança e comecei a expôr minhas criações. ( Nossaaaa, eu não sei vocês, mas eu simplesmente AMEI saber disso, aaaa que maravilha - Kaah )
 Qual seu assunto e/ou gênero preferido para escrever?

Adoro escrever mistérios sobrenaturais, mundos diferentes e/ou realidades alternativas, sempre com protagonistas femininas fortes. Após anos escrevendo, me dei conta de que esse é o meu perfil, o meu estilo pessoal. Minhas imaginação flui naturalmente nessa linha de criação. 

● Ouve alguma playlist enquanto escreve? Qual?

Eu adoro música! Venho de uma família musical, sou cantora, compositora e toco violão, além de dar aulas de canto. Meu estilo preferido é o bom e velho rock’n roll anos 80/90, mas escuto outros estilos também. Contudo, por incrível que pareça, para escrever eu prefiro o silêncio. Me concentro melhor assim, pois se eu ouvir música vou querer cantar, prestar atenção na letra, etc. Cada arte tem seu momento certo do dia, rsrs.

● Quais inspirações teve?

Minhas inspirações foram várias ao longo da vida, então para ser justa e sucinta, vou citar minhas primeiras influências: Dois queridos livros da Coleção Vagalume: “O Caso da Borboleta Atíria” (1975, autora Lúcia Machado de Almeida) e “A Serra dos Dois Meninos” (1982, autor Aristides Fraga Lima), que acredito que começaram a lapidar minha aptidão por infanto-juvenis, e juntamente com autores que amo e são menos conhecidos: Myrna Grant e Frank Peretti, que começaram a me instigar com estilo de mistério e sobrenatural. Depois que li esses livros/autores, o meu “eu” escritora começou a se formar e meu estilo também já estava irremediavelmente definido. Meu toque pessoal foram as protagonistas sempre femininas, imprevisíveis e fortes.

● Alguma escrita sua te define? Qual?

Meus poemas! Eles contam a história da minha vida, marcaram todas as fases que passei, cada vez que meu coração partiu e momentos felizes também!

* Para você, é mais complicado iniciar ou terminar uma leitura? Por quê?

Depende da leitura. Começar é quase sempre fácil, com exceção de alguns que não prendem desde o início. Mas quando o livro desperta o interesse e não me deixa ficar longe dele, terminar se torna difícil, pois ao mesmo tempo em que quero terminar logo, fico com um aperto no peito sabendo que ele deixará aquela saudade que chamo de “depressão pós-livro”.

● Público alvo que quer escrever, mas ainda não escreveu?

Crianças! Tenho 2 filhos, uma menina de 3 anos e um menino de 6, e quero muito escrever um livro para essa faixa etária. Sempre invento histórias para eles, já criamos personagens juntos e tenho dois projetos em andamento, Já inventei personagens com meus alunos também (sou professora de Português e Inglês) e ajudou muito no aprendizado! ( Uau, puxa que legal. - Kaah )

* Hábitos de escrita.

Gosto muito de criar narradores que interagem com o leitor. Quando não escrevo neste estilo, preciso ficar me policiando, porque vira e mexe estou “batendo papo” com o leitor (risos).

* Você vê algum defeito e/ou qualidade tanto nos seus contos quanto na sua escrita?

O maior defeito está em mim: começo várias histórias, mas depois fico na dúvida em qual concluir. Acabo deixando a ansiedade interferir na escrita, e luto contra isso! ( Isso realmente é muito ruim. Comecei a escrever uma fanfic muito legal, todos estavam gostando, mas a ansiedade tomou conta e eu apaguei todos os capítulos e desisti da história. NÃO FAÇAM ISSO, NÃO DEIXEM A ANSIEDADE DE VOCÊS DEFINIREM SOBRE OS MESMOS. - Kaah ) 

A qualidade: meus escritos sempre trazem uma lição. Eu sempre escrevo reflexões e confesso que muitas vezes nem sei como consegui escrever aquilo. Sou tomada pela inspiração! Diversos leitores me disseram que se sentem tocados com as minhas histórias, e isso me motiva muito a escrever mais!

● Em qual lugar prefere escrever?

Em casa, no meu quarto, no silêncio e na paz da madrugada.

● Tem alguma dica para quem pretende começar como escritor ( a )?

O mundo precisa de você do seu talento! Leia de tudo para ter bagagem literária. Devore seus autores preferidos e livros semelhantes ao que você quer escrever para ter referência. Leia clássicos e livros modernos. Famosos e anônimos. Apoie outros escritores assim como você quer ser apoiado. Escreva muito e sempre, reescreva se for preciso, mas não desista nunca! As dificuldades do caminho te farão mais forte, as críticas de ajudarão a evoluir e os elogios te motivarão a seguir adiante! 
E, se precisarem de ajuda e/ou dicas, contem comigo!

Bom, foi isso, espero muito que tenham gostado da entrevista com a Dama.
Abraços da Kaah <3

Livro na Amazon:
“Nia Não Morreu”
https://www.amazon.com.br/gp/product/B07YM2TTYL/ref=dbs_a_def_rwt_bibl_vppi_i0



Instagram da Dama:
https://www.instagram.com/dama.goes/



Facebook da Dama: 
www.facebook.com/autoradamagoes

Portfolio da Dama:
https://damagoes.wixsite.com/website/portfolio

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